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A ANALOGIA.

Por Luis Fernando Pedro Bom

Recebi em meu whatsApp esta seguinte mensagem?

Fantástico essa analogia!

No ventre de uma mãe havia dois bebês. Um perguntou ao outro:

“você acredita em vida após o parto?”

O outro respondeu? É claro! Tem que haver algo após o parto. Talvez nós estejamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde. “bobagem disse o primeiro” não há vida após o parto. Que tipo de vida seria esta?

O segundo disse: Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez nos possamos andar com as nossas próprias pernas e comer com nossas bocas. Talvez tenhamos outros sentidos que não podemos entender agora.

O primeiro retrucou: Isto é um absurdo. Andar é impossível. E comer com a boca? Ridículo! O cordão umbilical nos fornece nutrição e tudo mais do que precisamos. O cordão umbilical é muito curto a vida após o parto esta fora de cogitação.

O segundo insistiu: Bem, eu acho que há alguma coisa e talvez a gente não vá mais precisar deste tubo físico.

O primeiro contestou: Bobagem e, além disso, se há realmente vida após o parto, então porque ninguém jamais voltou de lá? O parto é o fim da vida e no pós-parto não há nada alem da escuridão (Silencio e esquecimento). Ele não nos levará a lugar nenhum.

Bem, eu não sei, disse o segundo, mas certamente vamos encontrar a mamãe e ela vai cuidar de nós.

O primeiro respondeu? Mamãe, você realmente acredita em mamãe? Isto é ridículo. Se a mamãe existe onde ela está agora?

O segundo disse: Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela. Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir.

Disse o primeiro: Bem, eu não posso vê-la então é lógico que ela não existe.

Ao que o segundo respondeu: Às vezes quando você está em silêncio se você se concentrar e realmente ouvir, você poderá perceber a presença dela e ouvir sua voz amorosa lá de cima.

Este foi o modo pelo qual um escritor húngaro explicou a existência de DEUS.

Vamos tentar refletir sobre esta analogia e tentar ser o máximo imparcial (isto é um exercício muito difícil e confesso nem saber o que vou dizer ou vou opinar ou vou descobrir e achar sobre esta questão neste exato momento em que estou escrevendo isso).

Portanto qualquer conclusão que eu chegar poderá conter falhas ou passar despercebido algum ou qualquer detalhe, ou seja, ela não é certamente uma conclusão definitiva, mas isso faz parte do ser evolutivo que procura não afirmar nada por saber que tudo pode ser relativo.

Um ser evoluído geralmente não afirma nada, pois a afirmação está bem próxima da imposição, por estar de braços dados com o imaginário.

Bem o que é analogia? Relação de semelhança entre coisas ou fatos distintos.  Mas o que é distinto? Sem semelhança; que não pode ser semelhante nem igual;

Veja bem!  Todo o fato relatado nesta analogia só foi possível porque seu autor já sabe da existência da vida após o parto ( na verdade o segundo bebê provavelmente pensa igualzinho o autor). Poderia perfeitamente se dizer uma coisa não tem nada haver com a outra, pois inúmeras condições das mais variadas e diversas possíveis não  são as mesmas (não há como dimensionar nenhuma exatidão entre as duas relações)

Nesta analogia existe um pressuposto de que os bebês sejam seres altamente civilizados e de um pensamento refinado e até filosófico sobre a questão discutida fato este de difícil afirmação, pois não existe nenhuma prova de que estes bebês tenham qualquer consciência para debater um tema desta proporção (na realidade em que o fato acontece) se nem nós que já sabemos desta analogia o temos. Mesmo assim nós  teríamos muito mais condições de analisar com mais rigor esta questão, pois sabemos do que existe antes e o que existe após o parto e ainda assim não temos provas ou certeza absoluta para afirmar se deus existe.

Na afirmação do segundo bebê  “tem que haver algo após o parto” esta frase revela apenas uma esperança, mas não uma certeza. Que é confirmado logo a seguir pela frase: “talvez nós estejamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde” . Isto revela uma faca de dois gumes: ele poderá estar certo ou poderá estar errado.

Já o primeiro respondeu: “não há vida após o parto” olha aí a afirmação. Como nós já sabemos que existe vida após o parto está afirmação como já venho difundindo em meus textos está apenas no imaginário do primeiro bebê. Mas quando ele pergunta: “que tipo de vida seria esta?” Esta é uma boa pergunta. E porque é uma boa pergunta? Vejamos a resposta do segundo bebê.

Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Olha que resposta vazia (eu não sei) e completada por uma ainda pior (se você não sabe como você pode saber que haverá mais luz?

E assim durante o texto todo ocorre equívocos e falhas de pensamentos de ambos os bebês ( por isso sei que esta analogia é um pensamento do autor (está em seu imaginário) e não um fato real ou que possa ter qualquer utilidade para comprovar qualquer coisa).

Não vou terminar de analisar o restante. Vou deixar para vocês (se quiserem). Um abraço...

Sobre o Autor

Luis Fernando Pedro Bom

Luis Fernando Pedro Bom

Nasceu em Limeira estado de São Paulo em 08/10/1964
formado em Violão Clássico, técnico de Estradas e Rodagem
e possui curso incompleto em sociologia.
Autor do livro O SER MAIS EVOLUÍDO DO MUNDO.

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Publicado
20/02/2016
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Tags
reflexões, educação, auto conhecimento, humanidade
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